Vagas para turismólogos?

Quando vi as inscrições abertas para o concurso da EMBRATUR, logo o que pensei vagas para turismólogos, mas me enganei. Como pode o nosso órgão nacional de turismo realizar um concurso público para outros cursos que não é o nosso. Segue a baixo a noticia. A PORTARIA 228 de 12/05/2010 do Ministério do Planejamento e Orçamento e Gestão autoriza a EMBRATUR REALIZAR CONCURSO PÚBLICO com a seguinte distribuição de vagas: Administrador (5 vagas/Superior), Economista (5 vagas/Superior), Técnico de Comunicação Social (5 vagas/Superior), Agente Administrativo (4 vagas/Intermediário) e 35 VAGAS PARA TÉCNICO ESPECIALIZADO COM NÍVEL SUPERIOR – “SEM DEFINIÇÃO DE ATRIBUIÇÃO NA PORTARIA”. Como podem perceber as vagas não são “só” nossa, para mudar essa realidade está acontecendo uma mobilização para que essas 35 vagas sejam para nós Bacharéis em Turismo. No site abaixo está o formulário para você declarar sua opinião que será enviada no dia 26 de maio, próxima quarta-feira, aos deputados e senadores membros da comissão de turismo na Câmara e Senado Federal, além da presidência da EMBRATUR. O Turismologia.com.br, estará em Brasília. Para protocolar e para reiterar essa ação. http://turismologia.com.br/embratur.asp Fico certa que todos vão acessar o site e participar dessa mobilização, eu já fiz a minha parte como estudante de turismo que quer ver seus direitos reconhecidos. 

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Diálogos Universitários

Magic Paula Tema: "Minha empresa, meu time" Data: 31/05/2010 Local: Centro de Eventos Benedito Nunes Hora: 18h30 Convite aberto a maiores de 18 anos. Programação: 18h30 - Café de boas vindas 19h00 - Abertura 19h15 - Palestra 20h00 - Diálogo com os participantes

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O pacto da mediocridade está instalado!

É muito ruim dizer algo como isso, mas infelizmente nem todas as verdades são boas. Geralmente vem acompanhada com um grau de dor, porém se nos abre os olhos em relação ao que acontece ao nosso redor é melhor conhecer uma verdade inconveniente do que fantasiar uma realidade existente apenas em papéis ou em projetos. Infelizmente a universidade está contaminada pelo mau da mediocridade. É professor fingindo dar aula e estudante fingindo estar aprendendo, essa relação é visível em qualquer curso da UFPA. Todavia no curso de turismo isso está exacerbado, já que este passou por grande precarização ao longo dos anos. Tem professor dando aula quando acha conveniente, professor com métodos de ensino e didática inadequados, falta de material didático pedagógicos entre outros. Os estudantes estão descrentes, pois muito já se tentou e não obteve resultado e quando pensam em tomar alguma medida para mudar a situação em que se encontram temem serem rechaçados pelos professores, já que estes por serem funcionários públicos concursados, se apoiam nessa questão e acham que por isso devem agir como bem entendem. Mas esquecem eles que como funcionários públicos são pagos por todos os cidadãos de todas as classes. A própria falta de politização dos estudantes é um grande problema, pois sempre aceitaram goela a baixo toda e qualquer medida tomada pelos órgãos administrativos (faculdade, instituto e reitoria). Muitos preferem ficar aprisionados nos quadrados de suas salas, assistindo aulas com professores ruins ou ficam nos corredores esperando pela boa vontade do professor em aparecer para dar a sua dita “aula”. É importante reconstruir o Movimento Estudantil no curso de forma que o mesmo continue se renovando com a chegado dos novos estudantes, pois estes sempre renovam as esperanças de quem de certa forma infelizmente acostumou-se com a realidade que enfrenta. O movimento deve ter sempre em vista mesclar o político e o acadêmico, para que haja tanto o equilíbrio do que deve ser alcançando, mas também de como repensar formas para avançar-se. Uma coisa é notória no atual estudante. Ele é mal acostumado, despolitizado e não está habituado a reinvidicar, quer tudo pronto e na hora. Pois este já recebeu muita coisa mastigada daqueles antigos estudantes, aqueles que não temiam enfrentamento com a policia, para reinvidicar direitos como liberdade de expressão, direito ao voto e outros direitos que o povo reconquistou. Hoje o estudante teme o professor, pelo simples fato que este pode ferrar o estudante numa prova. A que ponto chegamos, não precisamos mais da ditadura, porque esta ecoa invisível nas mentes das pessoas. Precisamos apenas da televisão como meio de dominação! Renan Nogueira do Nascimento – Discente UFPA 5° semestre de Turismo

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Estudante o maior patrimônio da universidade

Estudante o maior patrimônio da universidade É importante colocar-se essa questão em debate, pois o que observamos é um grande zelo a respeito do patrimônio material existente nas universidades públicas. Porém o maior patrimônio desses lugares não são as cadeiras, equipamentos eletrônicos e nem mesmo o professor, porque estes não têm função alguma sem uma peça fundamental nesse meio que é o estudante. Sem esta figura não há porque de haver a criação dessa instituição, porém a precarização da educação desde a sua base tem grande impacto no âmbito da educação superior. Já que a gradual privatização do ensino tem levado a queda da qualidade do ensino público, pois o que observamos nos últimos anos são projetos que tiram dinheiro dos cofres públicos para investir em empreendimentos particulares de ensino ou projetos que tentam ampliar o número de vagas ser a criação de um espaço existente para abrigar a nova demanda de estudantes. Você pode ainda não ter percebido mas estou falando do Prouni e Reuni, ambos projetos do atual governo visando o “melhoramento e ampliação” do ensino. Você sabia que o investimento do Prouni para criar uma vaga numa faculdade privada podería-se criar três vagas numa pública? Não é a toa o aparecimento de faculdades particulares no país. Essa foi uma medida paliativa do governo amenizar a situação do ensino superior no país, dizem ter democratizado a educação mas se um aluno ganhar meia bolsa do prouni dependendo do curso escolhido dificilmente este conseguirá continuar o curso, já que os preços são exorbitantes. Uma universidade é pautada em três eixos: ensino, pesquisa e extensão. O ensino é oferecido por qualquer instituição de nível superior seja ela pública ou privada, a pesquisa que é o financiamento para produção científica a respeito de algum tema e a extensão que é a aplicação dos conhecimentos. Estas últimas restringem-se sobretudo nas universidades públicas. O prouni apenas oferece bolsas de ensino superior, ou seja pesquisa e extensão ficam de fora. Aí fica uma pergunta, como desenvolver um país sem pesquisa e extensão nas universidades? As faculdades particulares não produzem pesquisa, e isso fica a cargo das instituições públicas, pois são as únicas que demandam de bolsas de iniciação cientifica e que também são bem poucas, além de serem poucas também as bolsas de extensão. E o que falar do reuni, outro projeto querendo entupir as salas de aula, abrindo cursos sem a criação e modernização das universidades e o pior sobrecarregando a carga horária dos professores. Ou seja, não cria uma estrutura para acomodar a nova demanda de estudantes e nem diminui o déficit de professores existente nas intuições públicas. O estudante do ensino público superior enfrenta muitos problemas como: professores: com metodologias ultrapassadas, faltam demasiadamente ou número insuficiente; bibliografias defasadas ou déficit das mesmas, cursos sem estrutura para atender a necessidade curricular do curso, restaurantes universitários que não atendem a demanda do número de alunos da instituição sem contar no tempo que se espera pela refeição, os estudantes da noite não contam com os órgãos administrativos abertos assim como não há o funcionamento dos restaurantes universitários, ônibus interno do campus precário, e conta com apenas um ônibus para transporte de estudantes para viagens de congresso sendo que o número de cursos é muito grande, portanto não supre a demanda da universidade; falta de segurança no campus universitário e esta segurança é apenas patrimonial, ou seja está lá apenas para manter os prédios e equipamentos da universidade e esquece do seu maio patrimônio os estudante. Poderia ficar descrevendo uma série de coisas a respeito do que passa um aluno de uma instituição pública de ensino superior. Você pode achar isso revoltante e realmente é! Porém, quando os estudantes resolvem reivindicar os seus direitos, acabam sendo taxados por alguns setores tanto administrativos e até mesmo por uma camada de alunos que não refletem sobre sua própria realidade como baderneiros, arruaceiros dentre outros. E para você, tentar melhorar a realidade em que se vive é baderna? Fazer jus aos impostos do cidadão brasileiro para que tenha uma UNIVERSIDADE PÚBLICA GRATUITA E DE QUALIDADE é arruaça? Se buscar ser atendido em suas necessidades é bagunça então vamos ficar em nosso cotidiano esperando que as coisas aconteçam num passe de mágica. Essa universidade descrita tem pouco mais de 50 anos, essa instituição tem vários campi espalhado no estado do Pará. A situação descrita é a do campus da capital Belém, se na capital é assim imagine nos campi do interior do estado. Essas são dificuldades dos estudante da Universidade Federal do Pará – UFPA.  Renan Nogueira do Nascimento – Discente UFPA 5° semestre de Turismo

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Seminário

“Ecomuseus e Museus Comunitários: uma nova proposta ao Bairro da Terra Firme” Coordenação de Comunicação e Extensão Cultural Coordenação de Museologia Serviço de Educação e Extensão Cultural Núcleo de Visitas Orientadas ao Parque Zoobotânico – Nuvop Período: 18 a 21/05/2010 14 às 17 horas Local: Auditório Paulo Cavalcante do Museu Paraense Emílio Goeldi Campus de Pesquisa – bairro da Terra Firme Belém-Pará-Brasil Proponentes: MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi IBRAM- Instituto Brasileiro de Museus Local: Auditório Paulo Cavalcante – Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi – Terra Firme. Público Alvo: Comunidade do bairro da Terra Firme e convidados. Coordenação: Helena Quadros - MPEG Organização: Ana Cláudia Silva – MPEG Bárbara Mourão – MPEG Camila Moura – MPEG Jéssica Gusmão – MPEG/Comunitária do bairro da Terra Firme Maria Francisca, Francisca Rosa e Necy Carvalho - Representantes do bairro da Terra Firme JUSTIFICATIVA O Seminário “Ecomuseus e Museus Comunitários: uma nova proposta ao Bairro da Terra Firme” faz parte da Semana Nacional de Museus 2010 e é um evento para que os participantes possam trocar experiências sobre o projeto denominado “Pontos de Memória”, desenvolvido pelo IBRAM- Instituto Brasileiro de Museus por meio do Programa Mais Cultura do Ministério da Cultura (MinC), e o Programa Nacional de Segurança Cidadã (Pronasci), do Ministério da Justiça (MJ). O Projeto Pontos de Memória tem como objetivo “valorizar e estimular as iniciativas de grupos comunitários que desenvolvem trabalho no campo da memória social”. Conteudo Completo Baixe o PDF AQUI!

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III Seminário de Geografia, Turismo e Patrimônio Cultural

III Seminário de Geografia, Turismo e Patrimônio Cultural 13 e 14 de maio, UNICAMP, Campinas/SP A emergência de um ideário de preservação do patrimônio cultural vem mobilizando, nas últimas décadas, diferentes setores da sociedade, como vários órgãos governamentais, organizações da sociedade civil e agentes econômicos. A aproximação de diversas práticas socioespaciais com o tema da preservação e da valorização do patrimônio cultural tem gerado uma diversificação do público que interage com a questão patrimonial e ampliado as pesquisas e reflexões sobre o tema, em diversas disciplinas das ciências humanas e naturais. Essas reflexões estão avançando nas análises a respeito da relação entre o patrimônio cultural e os diversos agentes sociais que participam dos processos de preservação, valorização e atribuição de novos usos e significados ao patrimônio, de acordo com as realidades políticas, econômicas e culturais em que os bens patrimonializados se inserem. Despontam, nesse cenário, várias perspectivas e possibilidades inovadoras de análise e uma delas se encontra no olhar que busca apreender as relações entre a preservação patrimonial, as práticas turísticas e as políticas de planejamento do território. O III Seminário de Geografia, Turismo e Patrimônio Cultural, ao dar continuidade aos debates desenvolvidos nos eventos anteriores, realizados em 2004 e 2005, busca contribuir com o aprofundamento dessas questões e se constituir em espaço de discussão sobre os nexos existentes entre patrimônio cultural, turismo e usos do território. Essa edição do evento dará ênfase às associações entre a preservação e a refuncionalização dos bens patrimonializados e a urbanização e a gestão contemporânea de cidades, ampliando os debates sobre as intervenções em centros históricos, a produção de imagens urbanas e as políticas de turismo em áreas preservadas. A programação completa e as inscrições no evento estão disponíveis no site do www.geografiaturismopatrimonio.wordpress.com Para maiores informações, escreva para geografiaturismoepatrimonio@gmail.com

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